quinta-feira, 22 de setembro de 2011

IRRITAÇÃO

Cólera, na maioria das vezes, pode ser definida por situação de calamidade no mundo íntimo.

Na vida prática, o homem possui a prevenção contra incêndios, o controle da energia elétrica, o serviço imunológico na preservação da saúde e o sinal vermelho nos códigos de trânsito, evitando acidentes.

Por que não estabelecer em nós mesmos, nas horas difíceis, o minuto de silêncio ou de prece, inibindo a explosão do azedume?

Semelhante impacto de forças desorientadas é suscetível de conturbar o ambiente de que necessitamos para viver, tanto quanto é capaz de arrasar muitas plantações de esperança ao redor de nosso amor.

A irritação não apenas pressiona os recursos orgânicos da pessoa que a ela se rende, irrefletidamente, predispondo-a para doenças de natureza obscura, mais igualmente espalha agressões vibratórias sobre aqueles que nos compartilham o dia-a-dia e que, muitas vezes, dependem de nossa serenidade a fim de se equilibrarem na vida.

Se alguém te atordoa, acalma-te e espera, proporcionando tempo a ti mesmo, a fim de solucionar o problema que esse alguém te apresenta.

Age sem precipitação e sem barulho, resguardando, sobretudo, a tranqüilidade dos corações que se te fazem apoio nas próprias experiências.

Se algo te fere, perdoa e esquece, para que não agraves as tuas dificuldades com o peso das emoções negativas.

Ora e pede à Providência Divina compreensão e paz, de modo a que teus dias na Terra se tornem marcados pelo rendimento no bem.

E sempre que te inclines à ira, faze o teu minuto de silêncio ou de oração, observando que a cólera, em qualquer questão e em qualquer circunstância, é uma sombra que te complicará os caminhos ou te fará perder.

Emmanuel

2 comentários:

  1. Voz no coração !!!
    Alma irmã!...
    Não me condenes,
    venho ofertar-te
    renovação e experiência
    e mostrar-te nos outros
    os irmãos do caminho
    que amam, sofrem e aprendem
    qual te acontece,
    a fim de que te movas
    ao sol da compaixão.
    Venho mostrar-te ainda
    o peso que há na culpa
    e o valor do perdão,
    sobretudo, sou eu
    quem te revela
    a grandeza do amor
    na luz da compreensão.
    Peço: não me censures.
    Venho em nome de Deus,
    sou sua dor.

    MEIMEI

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  2. ROGATIVA DO OUTRO
    Sei que te feri sem querer,em meu gesto impensado.
    Pretendias apoio e falhei, quando mais necessitavas de arrimo.
    Aguardavas alegria e consolo,através de meus lábios, e esmaguei-te a esperança...

    Entretanto, volto a ver-te e rogo humildemente para que me perdoes.
    Ouviste-me a palavra correta e julgaste-me em plena luz sem perceber o espinheiro de sombra encravado em minhalma.
    Reparaste-me o traje festivo, mas não viste as chagas de desencanto e fraqueza que ainda trago no coração.

    Às vezes, encorajo muitos daqueles que me procuram, fatigados de pranto, não por méritos que não tenho e sim esparzindo os tesouros de amor dos espíritos generosos que me sustentam, contudo, justamente na hora em que me buscaste, chorava sem lágrimas, nas últimas raias da solidão.
    Talvez por isso não encontrei comigo senão frieza para ofertar-te.

    Revela-me o desespero quando me pedias brandura e desculpa-me o haver-te dado reprovação, quando esperavas entendimento.

    Deixa, porém,que eu te abrace de novo e, então, lerás em meus olhos, estas breves palavras que me pararam na boca: Perdoa-me a falta e tem dó de mim!!!



    MEIMEI
    Francisco C. Xavier / IDEAL ESPÍRITA

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