terça-feira, 6 de setembro de 2011


Um comentário:

  1. Irritavas- te, ainda hoje, no justo momento da caridade. E pensavas contigo mesmo:
    "valerá suportar a bílis do companheiro encolerizado, desculpar o insulto da ignorância, sofrer sem revolta aos golpes da violência e ajudar aos que me incomodam na via pública?"

    Refletias a extensão do mal e confiavas- te ao desespero.

    Entretanto, não se pode julgar o campo pelo talo de erva, nem avaliar espiritualmente a multidão pelo movimento da praça.

    O amigo que te oferece o semblante áspero guarda provavelmente um espinho de aflição a espicaçar-lhe o peito, a pessoa que te injuria talvez padeça lastimável cegueira, a mão que te fere expõe o próprio desequilíbrio e esses rostos ulcerados que te pedem consolo trazem também consigo um coração suspirando por Deus.

    Deixa que a bondade se externe por ti, estendendo a fonte da esperança e a melodia da bênção.
    Silencia a palavra candente e apaga todo impulso de crueldade.
    - 0-
    Ergue ainda hoje os que caíram.
    Amanhã, é provável necessites escudar-te naqueles que levantas.
    - 0-
    Reflitamos no Eterno Amigo que passou na Terra, compreendendo e servindo, sem descrer do Amor, embora sozinho nos supremos testemunhos da própria fé.

    Ampara, alivia, ilumina e socorre sempre.

    Todo auxílio na obra do bem é uma prece silenciosa.
    E, toda vez que auxilias, o Anjo da Caridade está perto, orando também por ti.
    ****************
    Meimei

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