sexta-feira, 13 de maio de 2011





A aqueles que não toleramos, nos afastamos e até se possível, não queremos estar nunca com eles.



Estranha atitude nossa. De modo geral, aqueles que não toleramos, está sempre o nosso olhar crítico e temos neles, tudo aquilo que nos irá direcionar ao que realmente somos.A Vida é um escola, em que as facilidades, dão oportunidades de acomodação ou mesmo estacionar no crescimento de nossas ações em prol da ajuda ao próximo.



Por isso, o tolerar esse ou aquele que nos incomoda, faz-nos recuar e nos voltar para as pessoas que dominamos com facilidade.Tolerar faz parte de termos conhecimento de que podemos e devemos entender o porquê da repulsão de certas pessoas e de estarmos na sua companhia.



A luz se acende no fundo de nossas consciência cósmica e se tivermos a serenidade de buscarmos remotas vivências anteriores, iremos compreender o que está ocasionando tal situação.



Na tolerância, aprendemos a contornar o nossos próprios defeitos, pois na verdade ela retrata tudo aquilo que somos, na essência do orvalho sob a luz, na ótica divina, do filme vivenciado na vida presente e passada.O passado esquecido mas sempre relembrado, na seqüência do nosso equilíbrio emocional e moral, através da intolerância que temos com fulano ou beltrano, é algo que precisamos reparar na existência presente sob o vaso físico.



Julgamos e prejulgamos nosso próximo, como se fôssemos o juiz do Universo, e sabemos que jamais podemos fazer isso e quem de nós, atira ou vai atirar a primeira pedra, no momento de acusação. Tal a passagem bíblica do Evangelho de Jesus com Maria Madalena.



(CONTINUA)




Que os ignorantes e os cegos da alma falem desordenadamente, pois não sabem, nem vêem...




Tu, porém, acautela-te nas criações verbais, como quem não se esquece das contas naturais a serem acertadas no dia próximo.

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O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

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Quando termine cada dia, passa em revista as pequeninas experiências que partilhaste na estrada vulgar.

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Observa os sinais com que assinalaste os teus atos, recordando que a marca do Cristo é, fundamentalmente, aquela do sacrifício de si mesmo

para o bem de todos.

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Quem se honra, pois, de servir a Jesus, imite-lhe o exemplo. Ajude o irmão mais próximo a dignificar a vida, a edificar-se pelo trabalho sadio e a sentir-se melhor.

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-André Luiz-