segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pai Nosso por Monsenhor Horta

4 comentários:

  1. Amizade sem interesse
    Um dos grandes problemas que encontramos em nossas amizades é que quando uma pessoa se mostra muito amiga, nós logo ficamos perguntando a nós mesmos: “O que será que ela quer de mim?” Muitas das amizades têm segundas intenções, pois apenas querem se favorecer de alguma coisa.
    Em seu egoísmo, as pessoas procuram tirar vantagens umas das outras.
    São muitas as vezes em que ficamos desiludidos, vendo um amigo se afastar depois que não pode mais tirar proveito da gente.
    Esta situação só irá melhorar quando nós e nossos amigos tivermos experimentado uma renovação em nossos corações.
    No momento em que nós experimentarmos o amor de Deus em nossas vidas, receberemos dele forças para amar.
    Esta força vem da fé em Jesus.
    Ele, o nosso melhor amigo, deu a sua vida por nós.
    Nada quis em troca, o fez porque nos ama. Ele é a ajuda que você e seus amigos precisam

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  2. Amar é...
    "Amar é uma das mais belas e grandiosas características da criatura inteligente. Pois somente quem compreende o valor de uma vida, a importância de um gesto, a simples linguagem da beleza e da harmonia, o envolvimento de um carinho, a sensação de um olhar, a necessidade dos outros, a falta de um apoio, o valor de uma amizade, o aperto ao contemplar a dor e o sofrimento, o papel silencioso da natureza ou quem, às custas do seu sacrifício, se entregar aos demais para que superem seu momento, poderá dizer que realmente amou.
    Somente é possível amar com inteligência. Porque é através do amor que interpretamos os segredos contidos na imensidão do Universo e conseguimos transformá-los num SIMPLES suspiro de vida. Quem diz que ama no arrebatamento de um ato emocional, estará na verdade exteriorizando a necessidade de uma compensação por carência. O amor não pode nem deve se manifestar impulsivamente; ao contrário, o amor tem de ser consciente e pleno total e íntegro, pois abrange a capacidade de entrega, sacrifício e renúncia. Somente quem pensa coerentemente, ama com pureza e plenitude. Quem ama com sabedoria é quem poderá transcender qualquer sacrifício.
    Amar não será nunca indiferença nem conivência, o tão comumente "respeito" que vocês utilizam para evitar serem cobrados de uma atitude. É correto que não pode haver cobrança mútua numa relação, mesmo de amizade, mas isso não implica em que amar signifique tolerar ou permitir desmandos, ou utilizar-se desta "liberdade" para agir sem culpa, permitindo evadir-se de algumas responsabilidades. O respeito é , no amor, a liberdade de aprender conjuntamente, a lealdade, o carinho, a oportunidade de ser um e o prazer de ser feliz. Para amar é necessário compreender o porquê de ser, de pensar, de sentir, e de precisar dos outros. Quem tiver a consciência de existir terá a alegria de ser o amor. O simples ato de ser consciente será a manifestação do mais puro e total amor encarnado, uma condição pura de oferta à procura de satisfazer qualquer necessidade. Sem uma mente clara, equilibrada e desimpedida para ver, sentir e compreender a extensão de um ato, dificilmente poderá chegar a amar conscientemente. Quem conhece a vida plenamente, conhece e vive o amor. “Ser a vida e ser amor e amado...”

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  3. SERVIÇO URGENTE

    Emmanuel

    Em verdade, o ensinamento do bem somente vale quando a criatura lhe substancializa a orientação
    O esquema de estudo, no recinto da escola, é o mesmo tesouro de luz para a coletividade dos aprendizes; cada aluno, porém, revela assimilação diferente.
    O regimento de uma fábrica relaciona instruções gerais para a dignificação do trabalho, mas, a eficiência da industria exige o concurso criterioso de cada cooperador.
    As disposições do trânsito representam sugestões respeitáveis daqueles que se desvelam pela tranqüilidade pública; a segurança comum, todavia, depende do acatamento com que as observem pedestres e motoristas.
    Valemo-nos dos similes para considerar que a Doutrina Espírita é instituição funcional na Terra e em qualquer outra estância do Universo, por englobar princípios idênticos para todos os seres, com vistas à emancipação, equilíbrio, burilamento e felicidade das consciências, assemelhando-se à fonte desatada, de cujas águas cada um pode tomar a quantidade compatível com o recipiente que carrega. Nas diretrizes em que se define, expede amparo e esclarecimento, favores e bênçãos, em todas as direções, sem personalização ou prerrogativa.
    Capacitemo-nos de que o nosso aproveitamento dos valores da vida, empregando os recursos que ela nos oferece, guarda o tamanho de nosso esforço.
    Aperfeiçoamento em nós mesmos – serviço urgente.
    A Doutrina Espírita administra a educação com benemerência e grandeza, auxiliando indistintamente. Recebê-la e aplicá-la constituem tarefas da nossa vontade em ação.

    Emmanuel – Chico Xavier – Livro “Hoje”

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  4. Denizar Ventura Regis enviou uma mensagem para você em Espirit book

    Assunto: Tratado sobre a Tolerância (Voltaire) - Cap. XXIII

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    (http://api.ning.com:80/files/GtJDVS4lBqFPlp3ZCvERGFEUzLfLdHyIBkg7PTTPahVP8f0MP91evnP2q7rKNCPLRNACfMuO3LifbfsWbcZkorE*oMYgXqFr/sistina1.jpg)



    Prece pela Tolerância


    Não é mais aos homens que me dirijo,
    É a Ti, Deus de todos os seres, de todos os mundos
    E de todos os tempos.
    Se é permitido a frágeis criaturas
    Perdidas na imensidão e imperceptíveis ao resto do universo,
    Ousar Te pedir alguma coisa,
    A Ti que tudo criaste,
    A Ti cujos decretos são imutáveis e eternos,
    Digna-Te olhar com piedade os erros decorrentes
    De nossa natureza.
    Que esses erros não venham a ser as nossas calamidades.
    Não nos deste um coração para nos odiarmos,
    Nem mãos para nos matarmos.
    Faz com que nos ajudemos mutuamente
    A suportar o fardo de uma vida difícil e passageira.
    Que as pequenas diferenças entre as roupas
    Que cobrem nossos diminutos corpos,
    Entre nossas linguagens insuficientes,
    Entre nossos costumes ridículos,
    Entre nossas leis imperfeitas,
    Entre nossas opiniões insensatas,
    Entre nossas condições tão desproporcionadas a nossos olhos
    E tão iguais diante de Ti;
    Que todas essas pequenas nuances
    Que distinguem os átomos chamados homens,
    Não sejam sinais de ódio e perseguição.
    Que os que acendem velas em pleno meio-dia
    Para Te celebrar,
    Suportem os que se contentam com a luz de Teu sol.
    Que os que cobrem suas vestes com linho branco,
    Para dizer que devemos Te amar,
    Não detestem aqueles que dizem a mesma coisa
    Sob um manto de lã negra.
    Que seja igual Te adorar num idioma antigo,
    Ou num idioma novo.
    Que aq ueles cuja roupa é tingida de vermelho ou de violeta,
    Que dominam sobre uma pequena porção
    De um montículo da lama deste mundo,
    E que possuem alguns fragmentos arredondados de certo metal,
    Usufruam sem orgulho o que chamam de ‘grandeza’ e ‘riqueza’,
    E que os outros não os invejem,
    Pois sabes que não há nessas vaidades nem o que invejar,
    Nem do que se orgulhar.
    Possam todos os homens lembrar-se de que são irmãos!
    Que abominem a tirania exercida sobre as almas,
    Assim como execram o banditismo
    Que toma pela força o fruto do trabalho
    E da indústria pacífica.
    Se os flagelos da guerra são inevitáveis,
    Não nos dilaceremos uns aos outros em tempo de paz
    E empreguemos o instante de nossa existência
    Em abençoar igualmente, em mil línguas,
    Do Sião à Califórnia,
    A Tua Bondade, que nos deu
    Esse instante.

    (Voltaire)

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